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Sergio Valério
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Livros
“Meu Amigo Didu”

Um livro de Sergio Valério

Roberto Cláudio é um homem que, ao conhecer o seu novo amigo, o cão Didu, descobre a importância de coisas simples e que estavam esquecidas em sua vida.
Nos capítulos, o protagonista vive, ao lado de seu cão, situações que o fazem descobrir como é importante escolher as palavras e as atitudes que favoreçam uma boa convivência.
Outros temas são abordados no livro como a importância dos animais em nossas vidas, os encontros e desencontros nos relacionamentos e a fundamental necessidade de aprendermos a crer não somente no que vemos e sim também no que sentimos.
O final, surpreendente, revela o mistério que o autor conduz até o último parágrafo da obra.
As trinta e nove fotos, feitas pelo autor do livro, que abrem cada capítulo, trazem imagens de cães que moram nas ruas e outras, de cães já adotados. A intenção é estimular a adoção de animais.
O autor é editor do Jornal Animal, distribuído nas lojas do Grupo Pet Center Marginal, onde também poderá ser encontrado o livro “Meu Amigo Didu”.

Onde encontrar o livro "Meu amigo Didu" ?




"O Colecionador de Histórias"  Sergio Valério

O autor relata histórias bem humoradas sobre situações que se repetem no dia a dia, como por exemplo:

A Barba

Valdemar não tirava a sua barba e o seu bigode há 30 anos.
Naquela manhã, ele estava sozinho em casa.
Resolveu mostrar a cara. Pegou o aparelho de barba da mulher e tirou tudo.
De cara limpa, Valdemar foi se vestir.
Colocou o seu terno azul-marinho, a gravata vermelha e olhou-se no espelho. Parecia outro homem. Muito mais moço.
Abriu a porta de casa e deu de cara com a vizinha.
Ela olhou pra Valdemar e é claro não o reconheceu.
Valdemar arriscou um "bom-dia", mas a mulher virou a cara e deu um sorrisinho de lado.
Valdemar pôde ler nos olhos da mulher:
-Coitado do Valdemar. A mulher dele traindo na própria casa.
Valdemar sentiu o rosto ficar vermelho de raiva e de ciúme de si mesmo, mas foi em frente.
Tirou o carro da garagem e enfim, chegou ao trabalho.
Foi entrando no prédio, quando o porteiro falou:
-Você vai aonde moço?
Foi um trabalho danado. Valdemar teve que se identificar.
No escritório, também foi um sufoco agüentar as brincadeiras dos colegas.
No final do dia chegou em casa. Queria ver a cara da mulher quando o visse assim, de cara nova.
Entrou de mansinho. Cláudia estava na cozinha.
Chegou por trás e abraçou-a, em silêncio.
De costas ainda, Cláudia passou a mão em seu rosto e disse:
- Você é louco! Tá na hora do Valdemar chegar, Amauri!
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